...ou, já que estamos na Quaresma, "Jesus, salvaste os outros, salva-te a ti mesmo".
Sou perita em confortar outros, em fazer-lhes ver que, apesar das tristezas que vêm regularmente, como marés, as suas vidas estão cheias de beleza, de tesouros... As oportunidades perdidas são, na verdade, escolhas feitas. Os erros são manifestações de humanidade e a aprendizagem que deles vem é valiosa. As cicatrizes são património histórico. À custa das muitas terapias que já fiz, em busca da serenidade para mim, aprendi muito e presumo muitas vezes compreender as feridas emocionais de cada um...
E depois fico só. E reparo em mim. E às vezes a beleza do dia não é suficiente. Não chega para sentir que vale a pena estar aqui. Às vezes, a beleza do dia parece exactamente o contrário, parece ser uma afirmação irónica contra o meu estado de alma tantas vezes melancólico. Os meus próprios tesouros e as escolhas que fiz parecem mesquinhos. Não me sinto corajosa, sinto-me pequena. Sinto o peso do que me falta. E não há distracção que me valha, porque em todas elas sinto a pena do que já não tenho, do que está ausente.
E assim, veio-me esta ideia... Preciso fazer comigo, aquilo que faço pelos outros. Levantar-me a mim mesma.
Sou perita em confortar outros, em fazer-lhes ver que, apesar das tristezas que vêm regularmente, como marés, as suas vidas estão cheias de beleza, de tesouros... As oportunidades perdidas são, na verdade, escolhas feitas. Os erros são manifestações de humanidade e a aprendizagem que deles vem é valiosa. As cicatrizes são património histórico. À custa das muitas terapias que já fiz, em busca da serenidade para mim, aprendi muito e presumo muitas vezes compreender as feridas emocionais de cada um...
E depois fico só. E reparo em mim. E às vezes a beleza do dia não é suficiente. Não chega para sentir que vale a pena estar aqui. Às vezes, a beleza do dia parece exactamente o contrário, parece ser uma afirmação irónica contra o meu estado de alma tantas vezes melancólico. Os meus próprios tesouros e as escolhas que fiz parecem mesquinhos. Não me sinto corajosa, sinto-me pequena. Sinto o peso do que me falta. E não há distracção que me valha, porque em todas elas sinto a pena do que já não tenho, do que está ausente.
E assim, veio-me esta ideia... Preciso fazer comigo, aquilo que faço pelos outros. Levantar-me a mim mesma.
Às vezes também sinto um pouco isso. É mais fácil dizer do que fazer. Mas não há como respirar fundo e tomar a decisão de resolver as coisas. Força nisso!
ResponderEliminarÉ verdade, Luisa... começa tudo pela tomada de decisão... mas às vezes é como se a criança mimada que há em mim cruzasse os braços e amuasse no canto, recusando agir. Desejo-te força na tua luta também! =)
EliminarE de que é que está à espera?
ResponderEliminarForça!!
Beijos, boa semana
obrigada pela força, Pedro! um beijinho e boa semana!
EliminarÉ uma busca incessante da plena harmonia, consciente de que a perfeição nunca existirá. E esse peso, será sempre o teu fardo se não fores mais tolerante contigo própria.
ResponderEliminarGostei muito da tua introspecção.
Força e não deixes que a proposta fique apenas no papel.
Bjnhs
Obrigada pelas palavras, mz! Carregamos fardos desnecessários pelo medo de nos vermos simplesmente de mãos vazias. Mas o caminho vai-se fazendo. =)
EliminarObrigado eu :P
ResponderEliminarEntão depois quero ver os resultados, pode ser?
Nunca é tarde para resolver o que quer que seja!! Ficamos à espera dos desenvolvimentos e, já sabes, o caminho é sempre em frente! Estamos aqui :')
NEW OUTFIT POST | Embroidery Satin Bomber + Tutorial DIY Zara Jeans :o
Instagram ∫ Facebook Oficial Page ∫ Miguel Gouveia / Blog Pieces Of Me :D
Um beijinho e obrigada, Miguel. Quando fizer, partilharei resultados... =)
ResponderEliminarOra aí está a solução! Faz o que eu digo e não faças o que eu faço, este ditado diz tudo. Por norma não fazemos o que dizemos e por isso nos esquecemos de nos "levantar a nós mesmas". Aliás não temos tempo.
ResponderEliminarBjs
Mary, há tempos li num livro e agora digo-o a toda a gente: dizer que não temos tempo para cuidar de nós é como dizer que vamos na autoestrada mas não temos tempo para parar e meter gasolina. O resultado inevitável é chegar a um ponto onde vamos parar mesmo. Por isso, vale mais tirar esse tempo agora... =)
EliminarSinto exactamente o mesmo, há dias em que a tristeza por uma ausência ou por erros cometidos me fazem cair e depois lá vou puxando por mim até me reerguer.
ResponderEliminarBeijinho
Somos todas umas alpinistas disfarçadas, Rita. =) sem desistir, sempre a puxar para cima!
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