Lembro-me de ouvir dizer que só damos valor ao que nao temos. Que só percebemos que fomos felizes quando a felicidade nos deixa. Mas eu não.
Eu soube quando fui feliz. Muitas vezes, eu fechei os olhos e pensei o quanto era abençoada, o quanto eu desejava que o tempo congelasse ali, naquele momento; eu inalei ar que sabia ser perfumado daquela maneira única que nos é dada tão raramente pela felicidade. Eu nao irei nunca dizer "naquele momento, fui mais feliz do que nunca, sem o saber", ou "olhando para trás, vejo agora que aqueles foram os tempos mais felizes da minha vida". Não. Eu vi a felicidade quando ela me visitou, eu olhei-a, acenei-lhe ao de leve, como quem diz "tou a ver-te", e desejei e implorei que ela se demorasse... E ela demorou-se o tempo que teve que ser. E agora foi abençoar outros.
Mas sou bem-aventurada até nisto, no facto de não ter sido cega à felicidade quando ela me visitou.
A felicidade arranja sempre alguma maneira de voltar aos mesmos sítios. Não tarda está de volta à tua pele. :)
ResponderEliminarGostei, Luisa... estará de volta "à minha pele"... que ideia bonita...
EliminarHá momentos felizes.
ResponderEliminarE isso vai acontecer sempre.
Quantas vezes quando menos esperamos.
Boa semana
Good things come to those who wait, não é Pedro? uma boa semana!
EliminarB sentir-se abençoada não é para todos. Muitos de nós tem tudo para ser feliz e nunca se sente assim. O mesmo momento em fases diferentes da nossa vida é sentido de maneiras diferentes. A felicidade depende de tanta coisas! Há imensos momentos felizes na nossa vida e chegam quando menos esperamos por eles. Beijinhos
ResponderEliminarA felicidade (e quem diz felicidade, diz serenidade ou plenitude) é para quem a sabe ver. um beijinho
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