Nem tenho o hábito de beber as lágrimas que me caem nos lábios, como alguns. Cada lágrima contém em si um pouco do que nos é tóxico e, bebendo-as, estamos a interiorizá-lo novamente, renovando o ciclo.
Nem deixo que me vejam chorar; não quero um lembrete personificado, piedade ou compreensão.
Choro sozinha e no escuro. Choro sem me ver. Choro de frustração, de revolta e de dores. Tento não chorar de tristeza.
Choro porque quero. Porque preciso. É como tomar um banho regularmente porque, por mais cuidado que tenhamos, vamo-nos sujando...
Choro porque quero, quando posso. E depois as lágrimas secam sozinhas.
Já dizia a Amy, tears dry on their own :p
ResponderEliminarB sabes que chorar acaba um dia? Pois é, acaba. Sempre gostei de chorar só mas há anos que não choro. Vacinei-me contra tudo e nada me faz já chorar. Fico triste, revoltada, com vontade de mudar tudo o que está mal, mudo mas, chorar? Não choro. As lágrimas deixaram de cair por mais triste que me sinta. Beijinhos
ResponderEliminarPapoilita, é bem verdade. Essa maluca lá teve essa saída inspirada. =)
ResponderEliminarBrown Eyes, pelo que dizes, parece-me que enquanto tiver a capacidade de chorar, ainda é menos mal. Quando me considerar "vacinada" e não chorar, independentemente de como me sinta, receio ter-me tornado insensível e céptica.
Um beijinho
aprender a sorrir rapariga!
ResponderEliminarmas há tempo para tudo...
o tempo não foge se o tratarmos
com carinho. no fundo, é um
animal como nós. não o
pontapeemos. ou ele rosna.
Otário querido, obrigada pelo lindo conselho! =) hei-de comprar um açaime para o tempo, para não ter medo quando ele rosna!
ResponderEliminarum açaime nao diria... mas uma gaiola,
ResponderEliminarpara ele não nos voar ehhheeh saudações B!
Isso... grande ideia... =)
ResponderEliminarBeijinho, Otário! bom fim-de-semana!