23/03/2012

Ambientes inóspitos


São chatos... São medonhos. Fazem as plantinhas ficarem feias e ressequidas... Também, não é de admirar... Se todos os dias são uma luta pela sobrevivência, é natural que toda a sua energia se concentre em apurar a sua resistência, em revestir-se de uma carapaça dura, em camuflar-se, em criar egoísticamente reservas para quando chegarem dias piores... Que se dane a beleza e a vivacidade das cores mais a exuberância do porte... "Prefiro ser um cacto vivo, do que um narciso moribundo", é o lema. A culpa é do ambiente. As plantinhas não gostam de se transformar em coisas brutas e primitivas, sem cheiro nem cor, com picos ferozes. As plantinhas não gostam mas também não têm alternativa... Coitadinhas das plantinhas...
Abaixo o ambiente inóspito mais os germes, vermes e fungos que o fizeram assim!! EU NÃO QUERO TRANSFORMAR-ME NUM CACTOOOOOOOO!!!!

21/03/2012

(isto dito com ar de ronha) Pronto... já que insistem...

Vá... eu bem tentei roubar assim de fininho o selo publicado no post anterior, mas o Catsone não perdoou... Por isso, meu caro, esta é para ti... E para quem mais ler...=)

1. Nome da minha música favorita?
Supergirl, dos Reamnon. 4ever!!
2. Nome da minha sobremesa favorita?
hum... neste momento, é capaz de ser Zabaione...
3. O que me tira do sério?
Incompetência.

4. Quando estou chateado?
Ui... vê-se logo na minha cara, por isso, não me perguntem "o que tens?" ou afins, porque eu vou rosnar, em vez de responder. Além de que nem sempre tenho razão para estar chateada, portantos... Quando passar, eu aviso!

5. Qual o meu animal de estimação favorito?
Na impossibilidade de as panteras serem domesticadas, o cão.

6. Preto ou branco?
Nem sempre carne, nem sempre peixe... Mas branco, a maior parte das vezes. O preto faz-me parecer muito magra, além de que foi vulgarizado pelo Luís de Matos...

7. Maior medo?
...o de vir a sentir medo.

8. Atitude quotidiana?
Saborear as pequenas coisas e trazer um pouco de alegria e um sorriso a quem se cruza comigo.

9. O que é perfeito?
Tudo aquilo que aceita as imperfeições como características de distinção e diferenciação e não como defeitos.

10. Culpa?
Alguma, em tantas coisas. Mas a um nível suportável.

Sete factos aleatórios sobre mim:
1. Faço colecção de etiquetas... das de roupa. Tenho quase 400!!

2. Rezo as minhas orações antes de dormir. ...menos quando tenho muito sono. Ou me esqueço. Ou não me apetece...

3. Tenho medo (do tipo pavor) que me saia um prémio grande no Euromilhões.

4. Sou portadora de um traço talassémico.

5. Tenho a certeza que vou ser uma velhinha hipocondríaca rezingona.

6. Se algum dia fizer uma segunda tatuagem, vai ser os 4 naipes de um baralho de cartas
(Espadas, Copas, Ouros e Paus)

7. Não sei dizer a ninguém o quanto gosto dele/a. Tento demonstra-lo em certas atitudes que, normalmente, ninguém percebe...

A quem é que ofereço este prémio?
Uiii... é chegada a parte assustadora... onde os leitores tremem e temem ver o seu nome indigitado para responder ao questionário... Meus amigos, é o preço a pagar por ganhar um selinho catita... Eu também tive que responder... Posto isto e, admitindo que me custa horrores nomear uns em detrimento de outros, gostaria de ver o selinho fatal nos blogs
do Johnny
e da Luísa.

Note-se que estive tentada a adoptar a táctica do Catsone, de não nomear vítimas, uma vez que cada blog que sigo merece um prémio de originalidade, porque mais ninguém seria capaz de escrever como vós escreveis, meus filhos... E cá ando eu num corropio, a tentar manter-me a par de todas as vossas actualizações e dar comentários assíduos aos vossos posts inspirados... Mas os cinco nomeados deixam-me realmente em ânsias para ler mais e mais posts! A vocês, meus valorosos bloggers, o meu aplauso!! ...peguem lá um selo!

...sim, rapazes... eu sei que não é lá muito másculo... mas façam o favor de aceitar!




18/03/2012

Selinhooo!!!


Roubado assim às três pancadas ao Blog do Catsone, o Mundo Catso, cuja leitura aconselho vivamente... E o selinho veio a propósito disto...
É muito catitinha...

Abanão, precisa-se

Foi um dia muito estranho... muito pouco gratificante, em termos de trabalho. E estou a ficar constipada... E não me dava jeito nenhum ficar constipada agora... A sério que não. E os remédios deixam-me molengona...
Pelo que fiz greve de mim, assim em sinal de protesto... Meti a primeira e passei o dia simplesmente a "existir", por ser impossível fazer greve disso.
Agora já tou de pijama e já bebi um caneco de leite quente...e dou por mim a pensar que o que eu precisava hoje,para sair deste torpor, era de um empurrão meio amalucado, fora do normal e inesperado... Assim do género de... sei lá... Olhem, precisava que alguém me desse uma nalgada, pronto.

15/03/2012

Pascoal - o regresso


Ei-lo! Faz amanhã um mês, se não me enganei nas contas... Apanhou ontem a última injecção das muitas que andava a fazer, de cálcio e ferro e mais não sei o quê... Já quase se consegue levantar sozinho sem dificuldade, precisa só de um bocadinho de motivação. A vista do biberão funciona muito bem! O pêlo está muito bonito e macio, os olhos atentos. Anda durante muito tempo a investigar o chão e diverte-se a roer tudo o que encontra, sejam ramos secos ou pontas de cigarro... (?!) Não gosta muito de andar na relva. Prefere ficar no paralelo, à sombra.
As patinhas de trás é que continuam a não estar na melhor forma. Pensamos que foi do frio que apanhou durante os primeiros dias, ou que a mãe lhe caiu em cima, porque não mexe lá muito bem a anca nem dobra a pata traseira esquerda.
Mas, no geral, está um pequenote vigoroso, o Pascoal. =)


P.S. Quando publiquei o texto, esqueci-me de referir: há 2 dias ouvi a voz do Pascoal pela primeira vez!! Um sonoro mééééééééé, porque estava na hora do biberão, que estava a tardar... =)

12/03/2012

Lição de humildade


A humildade dos relógios. Dando as horas a toda a gente, sem presumir nunca ser dono do Tempo. Indiferentes às lamurias dos que desesperam por ver os ponteiros correr, completar o seu ciclo, rápido, rápido... Assim como também não se compadecem dos que, enganados num momento feliz, imaginam que poderão, com o poder infinito da sua alegria, congelar o seu mecanismo, fazendo-os parar... São os reis da indiferença, símbolo máximo do desprezo; prosseguem imperturbados com a sua dança compassada de ritmo inflexível. Tic-tac, tic-tac...

Ser como o relógio que ninguém questiona. Exacto e preciso. Não dá a ninguém nem mais nem menos do que deve ou do que esperam. Horas. Tic-tac. Arrastando-se, inexoráveis. O mais fiel e aplicado operário, sem quebras de ritmo ou produtividade, sem queixas, sem variações ou humores imprevisíveis. Tic-tac, sempre.
Não mandam nada nem em ninguém. Antes actuam admiravelmente lembrando os limites e deveres a quem os quiser ver. Não retaliam, mas também não premeiam. Impávidos, vêem-nos desfilar ao sabor do seu ritmo sem, no entanto, serem donos de coisa alguma. O Tempo, esse tirano sem rosto, leva todos os louros.

07/03/2012

Declaração assim às três pancadas...

Todos os dias... todos os dias olho para ti sem te ver... Tomo-te por garantido, uso-te a meu bel-prazer e deixo-te largado sem sequer questionar o que seria a minha vida sem ti e o caos instalado se algum dia me faltasses...
...e hoje aconteceu... Tive uns minutos agonizantes, a pensar que não seria capaz, não poderia sequer sair de casa... não estava em condições...
Querido secador! A falta que me fazes...! Com que impotência olhei para ti, inerte... e a luz que não voltava...! Eu ponderei tudo, desde faltar ao trabalho, a ir trabalhar de chapéu na cabeça e não o tirar sob pretexto algum! O meu cabelo rebelde apunhalou-me hoje e não me podia valer de ti para o domar...

E depois a luz veio! E eu corri para ti, antes que ela se fosse outra vez, e fiz de ti o que quis... E prometo que de hoje em diante te vou sempre tratar bem e acarinhar... Quero-te muito!! Não funciono sem ti...

03/03/2012

Pascoal

O Pascoal é esta coisa amorosa que na última semana se tornou a mascote do pessoal lá no trabalho!
Faz hoje duas semanas de vida, mas a fotografia foi tirada quando tinha 10 dias. Tem uma irmã que, segundo me foi dito, parece uma gazela vigorosa mas, a ele, a mãe enjeitou-o e, por isso, o pequeno estava magrinho e fraco, ao ponto de nem conseguir caminhar. O dono trouxe-o para o trabalho para poder alimentá-lo durante o dia... e lá fica ele, cá fora, no jardim, dentro do cestinho, de preferência sem apanhar sol, porque o pelinho dele é lã quentinha. E lá vamos nós de vez em quando espreitá-lo.
O veterinário disse que ele tem uma anemia grave, daí estar demasiado fraco para caminhar. Apanhou uma série de injecções, sendo que uma delas, quando o veterinário lhe agarrou a pele do cachaço para lha dar, atravessou a carne de uma ponta à outra... pobrezinho do Pascoal!
Agora tem um ligeiro cheiro a hospital e remédios e tem um bocadinho de medo das pessoas porque todos os dias lhe dão injecções... Mas já caminha um pouco, vira a cabecita para todo o lado se ouve sons e os olhos já têm um pouco mais de cor e brilho... e um dia há-de ser um carneiro matulão, e... não há-de ir parar ao forno, ao contrário daquilo que nós, a brincar, dizemos!