30/03/2013

Encontrei uma diferença

Acho que quando estava só escrevia mais... sobre mais coisas. Reclamava sobre mais coisas.
Quando não estava... hum... como dizer...?? quando não estava ap... eeeehhh... digamos... como que.... ora porra. Quando não estava apaixonada reflectia mais. Era mais profunda nas minhas cogitações...
Agora tenho a visão turva e o pensamento anestesiado e mais o raio que me parta... Sou tão ridícula que as únicas coisas que penso nos últimos dias têm a ver com o que eu era antes e o que antes eu pensava das pessoas apaixonadas... Nem vale a pena dizer. Não quero criar inimizades...

E agora eu sou uma dessas tolinhas babadas, que têm sempre cor no rosto e gaguejam nos momentos indevidos... E faço trabalhos manuais raquíticos para lhe oferecer, cito frases de músicas e ensino-o a assar marshmallows...

Aiiiii..... se eu caio..... se ele me deixa cair eu esborracho-me toda...

20/03/2013

Dia Internacional da Felicidade

Soa bem. Provoca um sorriso... ou um esgar de escárnio....
Eu sou feliz. Todos os dias. Mesmo naqueles em que sinto que não, porque aquilo que sou, a minha natureza pacata, linda e optimista, dizem-me que vai passar...
Nos últimos dias tenho sido mais feliz do que o costume; porque a minha felicidade era morna e constante. Agora é mais quente e borbulhante. E instável, também.
E aprendo a não a ostentar nem fazer dela alarde. Porque há nódoas, e fios repuxados... e sítios onde o tecido está gasto e frágil... Então convém ser prudente. Aprendi a lição. Mas isso não impede que, em silêncio, eu continue a desfrutar a minha fortuna. Pés assentes.
Num dia qualquer, o nosso cérebro bloqueia; caímos no meio do chão, apagados, e quem sabe se voltaremos a ser o que somos agora?
Por isso, sejam felizes hoje!

13/03/2013

"Há palavras que nos beijam"...

..." como se tivessem boca."
Outras que nos mordem, como se se quisessem gravar em nós; cuja dor não dói, antes satisfaz.
Outras ainda que sussurram e acariciam os sentidos.
Há palavras que picam e irritam a pele, mas podemos fugir delas e do seu bafo abrasivo.
E procurar palavras de outro tipo. Do tipo que arrepia e afaga, como dedos leves passeando sobre a pele das costas. Ou do tipo que persegue, que nos fica colado na mente todo o dia, irradiando calor e trazendo um sorriso tolo que se nos agarra à cara e que não conseguimos esconder.
Há palavras perfumadas, que pairam à nossa volta, desprendendo-se-nos das mãos e dos gestos, como se o perfume viesse de nós.
Há as que parecem música, mesmo não rimando nem tendo acompanhamento... que acalmam ao mesmo tempo que aceleram as batidas...
Sou bem-aventurada porque ultimamente tenho tido todos os tipos certos de palavras...
 

10/03/2013

Será para os apanhados??

...Porque é obsceno eu andar tão leve e indiferente... E sentir-me dona dos passos que dou...
E não imaginava que pudesse viver assim, ou que houvesse em todo o planeta alguém que me soubesse completar...
E saiu-me a sorte grande...sem eu ter sequer comprado bilhete!
E agora eu, que tinha uma Solidão amiga e cúmplice e bem-vinda, divido o meu tempo entre ela e o meu Amor. E os dois não discutem, não me exigem demais, não me tiram nada... Dão-me tudo...
É um equilíbrio. E o equilíbrio é, por natureza, passageiro. Mas, enquanto dura... oh, eu estou a aproveitar e de que maneira!!

06/03/2013

At last...


...Briseis meets Achilles...

03/03/2013

"Preocupo-me, logo existo!"


Ui... o nosso Dioguinho está numa forma notável... nota-se que cuida bem do seu... "bebé interior"... =)