08/06/2013

"O Prisioneiro do Céu", de Carlos Ruiz Záfon


Depois de muitas críticas menos positivas lidas acerca deste livro, lá me atirei à leitura... Porque me foi oferecido e, normalmente, não me deixo influenciar muito pelas críticas que ouço.
Disse-me uma certa e determinada pessoa que os meus gostos literários são muito próprios, muito meus, não vou em ondas ou opiniões alheias e gosto do que os outros estranham... Acho que foi das caracterizações mais bonitas que já fizeram de mim... Hum...... (sorriso babado....) Anyway...
 
As críticas menos boas a este livro resultam, quis-me parecer, da comparação entre este e o primeiro romance de Zafón, "A Sombra do Vento", do qual já aqui falei, em termos não muito abonatórios, diga-se... O primeiro, foi um livro que não me conquistou por aí além... Este, embora reconheça que não é um livro tão grandioso ou ambicioso, deu-me mais gosto. Provavelmente por algum estado de espírito.
Os pormenores sórdidos, nomeadamente no que respeita às perseguições aos opositores do regime de Franco e condições de vida (ou morte) nas prisões, estão ao rubro, e aparecem intercalados por imagens fofinhas e amorosas... Mais uma vez, desagrada-me fatalmente o facto de o livro se tratar apenas de uma mega-analepse, em que o nosso caríssimo Fermín Romero de Torres conta ao amigo Daniel a história da sua captura, estadia na famosa prisão de Montjuïc e plano elaborado de fuga...
Enfim... que dizer? Enquanto passatempo, não foi nada mau. O que me ficou, muito pouco... Nhêêêêê...

2 comentários:

  1. "A prisioneira do amor" ainda tem alguma liberdade para a literatura. Beijinhos

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    1. A "prisioneira do amor" foi aprisionada por alguem que tem uma (quase) vasta biblioteca. =)

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