Eu era um animal selvagem. Eu não tinha ninguém, a não ser eu própria, e os meus dias eram feitos daquilo que eu provocava. Depois ele veio e acolheu-me e domesticou-me e agora eu tenho pavor de ser lançada na selva outra vez. De me ver só e dependente de mim mesma para tudo.
Um pavor que é inevitável porque "quem ama tem medo de perder" e que tantas vezes me deixa sem ar e toma conta de mim, que sou tão permeável a ansiedades e previsões de desgraças...
E depois penso que fui domada e tenho vontade de lhe morder a mão... Mas é com amor!
Um texto carregado da ternura de que somos feitos.
ResponderEliminarAves que se deixam amestrar. Depois quando estão desabituadas do seu meio ambiente são atiradas às feras e têm de se safar por si próprias...
Gosto de a saber de volta com regularidade.
ResponderEliminarBriseis perder todos perdemos e para isso basta estarmos vivos. Quem não tem medo de perder a pessoa que ama? Todos temos porque todos sabemos que a perca faz parte da vida. A morte leva-nos muita gente que amamos e esse é um motivo que podemos dar por certo. Ou ele nos perderá ou nós o perderemos. Não podemos viver obcecados com isso porque estaremos a antecipar problemas que podem ser inexistentes. Beijinhos
ResponderEliminar