07/03/2017

Pela Teté

"Teté" é mais um dos milhares, milhões, miríades de nomes que povoam esta blogosfera... O espaço da Teté, o Quiproquó recebe a minha visita ocasionalmente, os meus comentários, os meus sorrisos e apreciação pela partilha dos momentos e das delícias que fazem as nossas vidas. Como já referi num comentário no blog de um "amigo comum", pela natureza dos seus textos, imaginava a Teté como uma menina, uma jovem, uma sonhadora. E esta descrição era correcta, excepto no que respeita à idade expressa no BI.
A Teté deixou este mundo, não só o da blogosfera, mas o mundo real. Ou, pelo menos, da "realidade" que conhecemos e aceitamos. Eu acredito que haverá realidades novas e maiores para a energia e alma que somos.
Esta pessoa que nunca vi, cuja voz nunca ouvi, cujas palavras escritas chegaram até mim sem hora nem lugar marcado, e que agora partiu, comoveu-me e fez-me pensar em vós, todos vós que me leis, assiduamente, ou uma vez por outra, ou uma vez para nunca mais... Porque estas personagens que somos aqui, que muitas vezes não são reais, mas pseudónimos e alter-egos, são uma janela para o nosso interior mais autêntico... E reconhecer isso é reconhecer que somos todos íntimos uns dos outros.

À Teté, um até sempre e um beijinho a todos os bloggers que manifestaram os seus sentimentos bonitos nos seus espaços.

4 comentários:

  1. Estive quase a conhecê-la pessoalmente, num encontro de bloggers em Lisboa, 2015, que ela até estava a organizar com o Ricardo Santos ( o pacto português). Infelizmente, nessa altura ela,que já estava doente, acabou por não poder estar presente.

    É como dizes, mesmo virtualmente, ficamos ligados uns aos outros.

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    1. que pena, Luisa, não se ter dado o encontro nessa altura... mas isso não impediu que sentisses que a conhecias na mesma =)

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  2. Não conhecia a Teté mas acredito na tua dor porque, como dizes, há muita gente que conhecemos aqui e de quem gostamos pelo que deslumbramos dos seus sentimentos. Aqui se prova que o que é importante é o que se é e não o que parece. Beijinhos para ti e para a Teté, quem sabe ela consegue ler o quanto é apreciada por quem a conheceu, mesmo que virtualmente.

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    1. Sim, Mary, aqui somos mais como somos realmente, ao contrário de outras redes sociais, onde somos como gostaríamos de ser ou como queremos que os outros pensem que somos.

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