Dirijo-me à passadeira e páro, porque vem de lá um carro todo lançado. Inesperadamente, trava e, num fugaz momento em que os reflexos da luz dançam no pára-brisas, tenho um vislumbre da cara do condutor, que logo se eclipsa novamente (este sol tem destas coisas!). Parece-me ser um conhecido. Aceno feita doida (sim, porque o meu aceno não é levantar o braço, com a palma virada para a pessoa e abanar a mão para a esquerda e para a direita. O meu aceno é levantar o braço, com a palma virada para a pessoa e abanar os dedos para cima e para baixo, à maneira das cabecitas dos marretas quando dizem que sim).
Só por via das dúvidas, viro-me para a Queláudia e digo "Era o fulano de tal, não era?", ao que ela responde "Não sei, mas acho que não".
Significa isto que acenei desenfreadamente a um perfeito desconhecido e que, mesmo que passe por ele novamente, não vou reconhecê-lo para poder fugir discretamente e esconder-me num sítio qualquer!
Ehhhhh... Eu saio já...
Deixa lá... pensa que com o reflexo do sol ele ficou encandeado e nunca te vai reconhecer no próximo encontro. :))
ResponderEliminarIsso era uma maravilha... mas não creio...
ResponderEliminarPensa positivo, não te lembras da fronha dele, logo não o vais reconhecer...por isso mesmo que passes por ele, não vais ficar vermelha e envergonhada :p
ResponderEliminarQuelinha, tá bem visto, sim senhor... =)
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