Fui 4 dias a Paris com o respectivo e, uma semana depois de regressar, lá fui eu passar 6 dias a Lisboa na BTL... escusado será dizer que andei com ansiedades ora eufóricas ora panicantes durante 3 meses...
Mas já regressei à rotina; à minha rotina confortável e rígida, que me ajuda a manter calma... embora também me torne mais fraca por habituação.
Durante este período não tive consultas com a psicóloga. Não fiz sessões de acupuntura... E aguentei-me quase sem vacilar... quase, quase!
Fui e correu bem e isso é uma lição que demonstra que os meus medos e ansiedades não têm razão de ser... mas, como muito bem disse o meu Amor, que me compreende até quando eu não me entendo a mim própria, o facto de ter corrido bem desta vez, não elimina a possibilidade de na próxima correr de forma diferente... e então o medo vai voltar. Pode voltar menos intenso, mas vai voltar. E, no meio deste processo repetitivo, vai haver um dia em que eu vou deixar de lhe prestar tanta atenção.
Conheci o Rui na BTL e 12 horas depois ele contava que a dada altura na sua vida começou a sentir um mal estar interior, o coração muito acelerado, um pânico crescente... algum tempo depois de começar a sentir isto, foi ao médico, que lhe disse que era ansiedade, que o que ele sentia era psicológico. Diz o Rui que, a partir desse dia, nunca mais voltou a sentir aqueles sintomas! Tomou o poder sobre a sua própria mente e não a deixou mais prejudicá-lo... parece simples, não parece?
Ok vou fazer novo comentário. O primeiro voou porque a net resolveu falhar logo no momento que estava a publicar o comentário.
ResponderEliminarDizia eu que era simples, basta convenceres-te que o teu medo só serve para que percas o melhor que a vida tem para te dar. Tem uma conversinha contigo e acabarás por resolver esse problema. Lembra-te que a nossa vida é feita de riscos e nós corremos riscos até na cama. Viver com medo é não viver e tu mereces viver. Verás que essa conversa vai ter resultados. Não sei se já alguma vez te contei mas houve uma altura da minha vida que eu andava tão em baixo que resolvi fazer uma visita à psiquiatra. Andei medicada durante alguma tempo mas, os problemas, esses aumentaram porque eu passava a vida a dormir e nem a psiquiatra nem os medicamentos resolviam nada e eu estava demasiado adormecida para fazer fosse o que fosse. De um dia para o outro resolvi acabar com os medicamentos e com as consultas, esquecer tudo e ir em frente. Hoje sou uma mulher feliz, pus tudo de lado menos a minha vida, que é a única coisa importante neste mundo. Se nós não nos preocuparmos connosco quem se preocupa? Quem melhor que nós nos conhece e nos ama? Pensa nisso e pensa que só vives uma vez, não percas o que de melhor tem a vida, vive-la. Beijinhos