Estou numa fase medonha...de cepticismo em relação às minhas convicções e juízos, e desprezo pelas minhas emoções...
Fui sempre capaz de compreender e aceitar opiniões alheias, e até facilmente influenciável por elas... Mas a montanha russa emocional e ansiosa em que me tenho visto deixou-me uma consciência de que a minha percepção de tantas coisas é, tantas vezes, ora exagerada, ora diminuta. O mundo em que me movo e a rotina que criei são pequenos, mas gosto assim. São-me confortáveis, dão-me uma sensação de estabilidade. Então, quando converso com outros, quando comparo as minhas experiências e os meus problemas, invariavelmente tenho a sensação que fico áquem daqueles padrões... e, por isso, as minhas ideias e opiniões, os meus sentimentos, fraquezas e medos, aos meus olhos tornam-se pequenos, deproporcionados... e inválidos.
E assim, sem me dar bem conta do como ou quando, passei a ser a pior juíza de mim própria, porque nem a minha dor considero válida...
Não despreze as emoções, elas são fundamentais na nossa vida, ajudam e aceleram o processo de decisão que se supõe racional.
ResponderEliminarSe bem me recordo sempre foste a pior juíza de ti própria, não? Todos nós temos duvidas sobre as nossas atitudes, juízos, comportamentos mas são temporários, desaparecem rápido porque acabamos por concluir que não somos os únicos a ter incertezas. O ser humano tem muitas duvidas e acaba por alterar alguma coisa quando verifica que está errado e aí sim, aprende com os erros e modifica-se.
ResponderEliminarJá há tanto tempo que não passava por aqui, hoje teve que ser. Continuo a viver numa correria e a deixar de lado muita coisa que gosto porque não tenho tempo e o descanso é obrigatório. Os anos vão passando e acabamos por nos cansar com mais facilidade e a necessitar de descansar sempre que há tempo livre, que no meu caso raras vezes acontece. Não esquecemos os amigos, mesmo os virtuais e acaba sempre por haver algo que nos faz visitá-los e aqui estou. Um beijinho grande.