"Tão bem granjeada é (a videira), que se costuma dizer:
- Só falta dar-lhe galinha...
As bagadas de suor são tantas como as gotas de vinho colhido. A videira sustenta-se, metade da terra, metade da vida do cavador.
O mar, esse, mata por uma vez; a terra vai sugando dia a dia a vida dos que a granjeiam. O duriense é um abismo insondável de resignação. Nunca ouvi pragejar à terra. Ao mar vai-se num desafio, à terra para uma expiação."
por este pequeno texto ganhei vontade de ler esse livro, faz-te lembrar o teu avô a mim faz-me lembrar tudo o que deixo quando vou para o Porto, isso é tudo o que faz parte de mim desde que me conheço, a videira, a terra, o douro, e todo este tempo que eu passei e continuo a passar fora faz crescer a ligação que eu sinto a este lugar e a estas videiras que me sustentaram e me fizeram ser gente!!!é oficial vou ler esse livro!!!
ResponderEliminarSe quiseres até to envio pelo correio porque é capaz de não te ser muito fácil encontrá-lo...
ResponderEliminarNão é aquela história brilhante, mas ao lê-lo parecia-me estar a ouvir uma qualquer pessoa lá da terrinha a contar umas histórias aparentemente independentes entre si... como se se fosse lembrando aos poucos... Mas é bonito.