08/01/2012

Tempo


A luz vai descendo, caindo. Olhando de cá de baixo, dá a impressão que sobe, em vez de cair, porque as ruas estão já negras e o céu conserva ainda por momentos um tom celeste de azul, a despedir-sedo dia que foi e a prometer o regresso... Até breve, até breve. Amanhã.
Foi um dia de ociosidade e preguiça e essa lassidão estende-se do meu corpo e dos meus sentidos até ao mais recôndito cantinho da minha consciência. Estou à espera de algo, mas não desespero. Amanhã. Amanhã já aí vem. Sei ser paciente. Espero, mas tranquila. Não me impaciento, não quero apressar nada. Gozo o momento de espera porque sei que quando chegar, vou ter que ser, ir, fazer, ver, agir. Assim, espero e saboreio a demora.
A única demora que desejo apressar neste momento é a energia que o meu avatar necessita para se mexer em determinado joguinho do FB... De resto, espero. Take your time...

3 comentários:

  1. Mas convém limitar essa espera... criar prazos e metas é importante, senão passa-se a vida numa espera inócua e sem resultados.

    Lancei um desafio no meu blogue :)

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  2. Ora nem mais, Johnny! Tenho a presunção de achar que sei qual é o meio termo, onde ficar à espera passa de correcto a desperdício. Espero o momento que sei ser certo. Vou estar atenta, para não te decepcionar. =)

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  3. Ah, claro!E vou já espreitar o desafio... =)

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