31/03/2015

Amar é tudo de bom...
mas também é doloroso. Também provoca desconforto e desesperos. Dores e angústias.
Amar é como tentar unir e conciliar dois Continentes... cada qual com climas e morfologias diferentes e fundações tão profundas e sólidas que, por fricção, na tentativa de se ajustarem, provocam terramotos...
Amar é sentir um terramoto, mas saber sobreviver-lhe em segurança. É o processo brutal de duas placas tectónicas que se querem ajustar, e o processo não é discreto nem silencioso. E sismológico.
Eu tremo por todos os lados. Tremo de medos e de esforços. Não estou habituada, não fui habituada a confiar nem a partilhar... E isso faz-me tão mal...

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