...somos todos nós. Eu apareci, como pediram. E vocês receberam-me com naturalidade, que foi mais e melhor do que eu pedi. Como se eu pertencesse ali ainda. Como se vocês fossem iguais.
Se são iguais, não me interessam. Se me interessassem, não vos teria abandonado.
A nostalgia e as saudades dão comichão, mas longe é o único sítio onde garanto a minha sanidade e poupo o meu âmago a mais dores.
Somos fogo de artifício. Duramos um momento que parece eterno, enquanto as luzes fazem ricochete cá em baixo e o som ecoa em volta, mas logo nos extinguimos. Cada um para seu lado, cada um da sua cor, cada um no seu devido tempo.
Estou cansada. Não de abuso físico mas de exaustão emocional... Desgaste. E saudades de quem fomos antes de sermos o que tornou inevitável o que somos hoje.
minha querida, conseguiste por em palavras aquilo que eu ando a tentar aceitar há meses...
ResponderEliminarPapoilinha, aceitar é importante. É mais de meio caminho andado para deixar de doer. Um beijinho
ResponderEliminarGostei da imagem de sermos fogo de artifício! Já não tanto da efemeridade dos momentos, que não voltam. Vale que muitas vezes surgem novos momentos, que igualmente não se repetem, mas que iluminam as nossas vidas... :)
ResponderEliminarTeté... tudo o que é bonito tem esse lado negro da efemeridade.Mas isso só o torna mais bonito ainda!
ResponderEliminarSabes, gosto de pensar que somos todos pó de estrelas. Também brilha, mas não é efémero, vai-se sempre transformando noutra coisa. Assim somos nós, assim é a vida.
ResponderEliminarBjs
Hum... bem mais poético, Teresa... e menos explosivo!!lol
ResponderEliminarA vida é efémera. O que são 20, 30, 40, 50...70...90 anos até, no tempo infinito do universo. Se somos fogo de artificio, aproveitemos a festa. :)
ResponderEliminarSim, Luísa!! tens toda a razão!! =)
ResponderEliminarOntem deixei aqui um comentário mas, por nabice minha, obviamente.não o devo ter validado.
ResponderEliminarFalava da minha mãe que,quase a fazer 98, vive cada vez mais das recordações boas do passado, apesar de a vida lhe ter sido tão madrasta...
Beijinho
Eu diria que muitas vezes, não somos o fogo de artifício que deveríamos ser...aquele que pinta de muitas cores, o negro da noite.
ResponderEliminarCarlos, que linda lição de vida! um beijinho
ResponderEliminarEu te entendo...te entendo bem...em cada palavra...um universo de sentimentos...
ResponderEliminarBShell
BlueShell, obrigada pelo comentário e pela visita!
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