Venho escrever ao fim de todo este tempo para dizer que sou a mesma... Tanto treino, terapia, acupuntura, tempo, fugas, dores... Mas de um momento para o outro é só a ansiedade ou o pânico ou que nome possa ter esta emoção irracional, descontrolada e subjugante... Todos os dias são de luta, em que agradeço a ausência dos medos e me admiro quando ocasionalmente consigo vivenciar alguma coisa com serenidade. Sou tocada por alguma ponta de angústia em algum momento, e aí tento metodicamente, das mais diversas formas, contornar, esquecer, vencer ou fugir do motivo dessa intranquilidade.
Mas o que fazer quando ela ataca durante a noite, e não nos deixa dormir?
À noite tudo parece maior, e eu mais pequena. O silêncio interpela-me e acusa-me. E eu tremo de forma intensa, mas sem ter frio.
Tento dizer-me que o cansaço acabará por vencer, vou adormecer e amanhã esta sensação e estes medos serão apenas como a lembrança de um sonho mau. Mas como são longos e dolorosos os minutos ou horas que dura este sonho...!
Nem sempre estamos bem, mas devemos continuar a nossa tarefa de vencer os nossos medos internos ou externos.
ResponderEliminarUma boa saúde assenta na paz interior.
Continuar essa tarefa sempre... se nós não o fizermos, quem o fará? obrigada pelas palavras!
EliminarNunca desistir de um pensamento positivo sempre que esses medos a atacarem. E escrever faz bem, é um exercício saudável.
ResponderEliminarUm abraço.
Obrigada pelo carinho e pelo conselho =)
EliminarUm dia estava deitada, de luz apagada e comecei a sentir um barulho. Fiquei atenta, queria descobrir que barulho era aquele. Tinha tanto medo que evitava mexer-me. O medo aumentava e então lembrei-me de algo que tinha ouvido:
ResponderEliminarSe de noite tivermos medo o melhor é levantarmo-nos e acender a luz para vermos de onde vem o barulho porque, enquanto não o fizermos não conseguimos dormir.
Assim fiz. Levantei-me, cheia de medo e acendi a luz. Era um saco plástico que estava entre a cama e a colcha que fazia aquele barulho.
Finalmente consegui dormir. Afinal não havia perigo.
É fácil, não é? Basta não nos deixarmos vencer.
Beijinhos
Obrigada pelas palavras tranquilizadoras, Mary... =)
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