Este é um daqueles livros ligeirinhos... fofinhos... em que temos um grupo de senhoras bastante heterógeneo, desde a heróica mãe solteira que consegue ter sucesso em Nova York, à mulherzinha loira e escultural que fez um casamento milionário e que nunca se sentiu realizada ou amada, passando por uma idosa viúva, rica e bondosa, à estudante modernaça que odeia tudo o que simbolize a sociedade patriarcal e o domínio sobre as mulheres...
A vida destas personagens aparentemente tão díspares encontra-se à volta da mesa do Clube de Tricô de Sexta à Noite... É uma história sobre as lutas pessoais de cada um, sobre fazer as pazes com o passado, sobre o futuro se construir pelas nossas acções e não por intervenção de algum karma...
Os diálogos, às vezes, são um bocadinho secantes, assemelhando-se a falas de telenovela. A história nada tem de empolgante ou interessante que puxe para uma leitura compulsiva... É aquele livro que se vai lendo, mais por simpatia pelas personagens em si e pelas suas histórias particulares do que por alguma trama magistral... O final é desconcertante e quase irónico...
Enfim, este livro foi um passatempo. E, como o tempo, também ele passou por mim... Serviu o seu propósito de entretenimento ligeirinho, após a razia que fiz ao livro do Ken Follett (A Chave para Rebecca) que li anteriormente. "O Clube de Tricô de Sexta à Noite" é a antítese do outro.
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